quinta-feira, 25 de junho de 2009

O DESTINO DE EHLISIANN



UMA HISTÓRIA QUASE REAL


Eu vou contar uma história que pode ser comparada com muitas outras. Em verdade todas as histórias se assemelham. Penso que a minha tem a ver com a realidade catarinense, no mínimo. Não é necessáriamente alegre ou triste ou então profundamente reflexiva. Mas qualquer conto atinge pelo menos algum de nós quando tratar dos detalhes da vida cotidiana, não há dúvida.
As pessoas comuns possuem no conjunto uma vida semelhante. Mas é claro que os grandes escritores e poetas e a poderosa mídia moderna explora o inverossímel. A intenção é nos fazer sonhar, confundir, iludir, distorcendo ou exagerando em verdades ou mesmo inventando quimeras. Vou contar um conto, uma estória.
Uma história tem fundamento mas uma estória pode ter ou não. Fazer sonhar não é proibido e é também recomendado, inclusive. Se quem escreve consegue com que o leitor se identifique com algum personagem já cumpriu a primeira meta; se conseguir com que esta meta seja de coisas úteis e e de formação de caráter digno para apenas uma só pessoa, muito bem; se os exemplos citados atinjam muita gente, ótimo; se o governo se interessa, se os acadêmicos lhe confiram premios literários, direi que as palavras não foram vão e elas entrarão para a história. . Assim aconteceu durante todo o caminho de nossa humanidade. Seja descrevendo os grandes feitos ou mesmo descrevendo quimeras e fatos comuns, os escritores, narradores e poetas apenas se sobressaíram quando enalteceram as virtudes. Sejam elas de grandes homens ou de pessoas do povo. É mais ou menos a finalidade deste conto.




UM LUGAR DE PAZ


Capítulo 0001

Era um final de tarde bastante comum. O inverno já iniciava para a pequena Recanto Bonito. Repetia-se um dia que era normal para aquela época do ano: já já a temperatura do ar amenizava, o sol iria embora mais cedo e até uma certa melancolia pairava no ar. Em verdade, esta melancolia era como um acompanhante deste final de tarde. Por sobre as árvores que ainda restavam no quintal da casa dos pais de Ehlisiann era possível vislumbrar um mar de quietude e bem-estar, nada que chamasse a atenção de quem quer que fosse.
Estava tudo bem, como sempre.
Nós sabemos que a natureza sempre é modificada quando existe uma grande aglomeração humana e urbana. E esta situação se repete desde os tempos imemoriais. Não estou aqui de forma alguma criticando a postura do homem em relação à natureza. É e sempre será assim. Mas nós humanos, jamais deixaremos de ser eternos amantes do que é natural e simples. Está no sangue, diríamos.
O dia-a-dia tranquilo de Recanto Bonito, própria de tantas localidades do interior, representava sempre uma fonte de inspiração, esta que faz a mente viajar para onde quer que alguém queira, sem impedimentos externos que mascarem o seu pensamento. Estes fatos banais caem na medida para as pessoas mais simples.
Mas nossos pensamentos são o que nos pode transformar em individualidades. Qualquer um que os tenha mais profundos e criativos e que estejam acima daquels acima das pessoas "normais", sempre estará divagando para bem longe do cotidiano e colocando seu espírito em um patamar elevado. Vou contar a história de uma pessoa assim.

Depois eu volto.












Um comentário: