domingo, 3 de maio de 2009

A má (péssima) distribuição de renda ou O (mau) serviço da imprensa.

a) A sociedade e os direitos
Ao longo dos séculos, cada sociedade sempre considerou os seus membros, todos eles, da maneira mais diversa possível. Esta consideração, isto é, o tratamento,
principalmento o que aborda direitos, está presente em praticamente todos os países do mundo.
Estou me referindo aos direitos que abordam a igualdade, a legalidade e a fraternidade.
Porém, a evolução dos direitos do cidadão comum é notória nas últimas décadas. Qualquer polêmica que ousasse abordar este tema em meados do século XX, por exemplo, que é uma data bastante próxima em relação ao nosso passado, seria inadequada e não teria grande audiência. O tema somente era estudado, debatido, entendido por uns poucos sonhadores; uma legislação que tentasse mudar as diferenças sociais não seria aceita e nem aprovada em parlamentos.
Mas a evolução da própria sociedade como entidade aglutinadora do aperfeiçoamento humano, indica que as atitudes mudaram e estão mudando. O tempo, senhor da razão, administrou tudo e o tema é atualíssimo. O assunto é polêmico e é tema de debates acalorados. Diz respeito principalmente à situação econômica e social dos cidadãos de qualquer país.

b) O caso brasileiro e a imprensa

No Brasil, esta distribuição é particularmente cruel. Os malefícios advindos deste dilema são incontáveis. A concentração de renda nas mãos de poucos é que normalmente gera todos os problemas que são ouvidos e vistos e que a mídia não se cansa de colocar no noticiário do horário nobre: falta de transporte público, educação adequada, aposentadoria decente e principalmente atendimento adequado para a saúde pública.
Ora, vejamos como se comporta a imprensa, ao abordar estes problemas, principalmente a televisiva. Esta não se cansa de se fazer voz dos problemas que atordoam a maioria do povo brasileiro. Mas decididamente isto não é feito com interesse principal em dar ajuda direta para que o problema seja amenizado. Ela possui um interesse bem focado: a elevação do índice de ibope. Creio mesmo, com certeza absoluta, que por decisão própria, as pessoas mais esclarecidas não se prestam a escutar as verdadeiras lavagens cerebrais impregnadas de terror e miséria a que estamos sendo submetidos diuturnamente. Mesmo porque as reportagens a nós repassadas diariamente são um suceder de fatos e fotos de péssima formação moral. Estão centradas principalmente no sistema televisivo. Que Deus nos ajude!
Continua amanhã.

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