As democracias são representadas por governos que têm muitas obrigações para como povo. Estas "facilidades" são definidas em constituição ou em leis pré-estabelecidas, que os governos já sabem de antemão, antes das legislaturas. Cabe aos governos suprir, da melhor maneira possível os serviços de saúde, educação, segurança pública e transportes, sempre quando ele for o responsável direto.
É evidente também que o governo existe para determinar, influir, organizar, legislar, comandar, orientar, criar e desfazer muitas outras atividades. Mas as já citadas são como obrigação principal, e estarão previstas em qualquer carta magna.
Por isso, não pode existir qualquer governo dentro do planeta que possa afirmar categóricamente: eu faço tudo. Mesmo em países com padrão de vida invejável, a maioria da população, educada para tal, está sempre disposta a contribuir para o bom andamento da coisa pública. Seria um procedimento usual. Espera-se que seja sempre assim.
b) O acúmulo de serviços públicos
Acontece em nosso país um fato interessante e pesaroso: a federação, os estados e as comunidades (municípios) são forçados a esforços governamentais para "poder dar conta de tudo" que lhe cabe. Só o que já definido em lei não é pouco.
Pois bem, em Imbituba há um reflexo direto desta situação. Na área da saúde, por exemplo: as ambulâncias transportam diariamente pessoas doentes para Florianópolis; por vezes, há um atendimento familiar; médicos e enfermeiras da Prefeitura são obrigados, pelas circustâncias, a atenderem em hospitais; os deficientes físicos e mentais, portadores de doenças graves e usuários de drogas são atendidos em casa; no setor de transporte, os enterros são ajudados pela cessão de ônibus; exister o passe escolar do idoso, do deficiente, etc.
Se enumerarmos todos os serviços que a Prefeitura se obriga a dispor, por conta da lei, concluiremos que há uma sobrecarga sobre a mesma. Infelizmente, é uma situação criada por conta de nossa mal organizada situação pública: jurídica, tributária e política. Mas há solução.
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