c) Um poder esquecido e que deve ser do bem
Existe um velho ditado que diz: notícia ruim "chama" outra notícia ruim. Os especialistas em poder do subconsciente afirmam que quanto mais se procura mostrar o mal, muito mais ele vai crescer. Não é apenas relatando diariamente na televisão as chacinas, que são em quantidades absurdas no país, mormente nos grandes centros, que haverá um combate eficaz contra isto; não é medindo os quilômetros de engarrafamentos que irão se resolver os problemas do transporte público e privado; não é fazendo plantão nos hospitais (e neste caso estamos enfrentando uma realidade assustadora e crescente em progressão geométrica), que se vai resolver o problema do atendimento público; não é denunciando as falcatruas e desmandos dos governantes do executivo, legislativo e judiciário que se irá impedir os problemas que aí persistem. Simplesmente porque para a realização de estatísticas já existem muitos organismos especializados.
No século passado (XX), os estudos sobre a mente humana confirmaram: ela funciona como um acumulador de tudo o que se passa à sua volta e aí me refiro àquilo que pode ser visto ou ouvido. Ela (nossa mente) são sabe discernir entre o bom e o ruim, porisso se você ao longo de um tempo por à disposição dela notícias ruins, entenderá que aquilo é necessário para você.
d) As escalas da grande culpa
Tenho certeza sim que a mídia brasileira tem grande culpa no estágio de memória da grande maioria dos que foram meninos e hoje são adultos ou adolescentes. Estes foram inundados (e continuam, sem dúvida) durante anos com uma mídia (rádio, jornal e televisão) que apenas se preocupou em aumentar o seu ibope, mesmo à custa da má formação das mentes. Na verdade ela cumpre bem o seu papel, que é ganhar dinheiro.
E digo mais: quanto maior o seu poder, mais culpa tem no cartório. A televisão que fica em primeiro lugar à custa da exploração da pouca cultura de grande parte da população deveria ser taxada, dominada, proibida pelo governo, isto é, censurada. É uma utopia, mas seria a atitude de um governo de pulso. As cenas, gestos, palavras, dramas, dramalhões, etc., etc., etc,. para não ser mais específico, apresentados em horários que são chamados de "nobres", fariam Al Capone e Madame Bovary corar de vergonha. E a maioral se intitula a televisão da família brasileira. Pelo amor de Deus! Arghhh!
Volto amanhã.
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