quinta-feira, 7 de maio de 2009

A má (péssima) distribuição de renda ou O (mau) serviço da imprensa (Parte IV)

g) Os impostos como vilões

A diminuição e simplificação dos impostos, em qualquer atividade, é o primeiro passo que poderá propiciar alguma sobra de dinheiro daqueles que o possuem, se necessário for iniciar um novo negócio. É de conhecimento geral que as "sobras" em qualquer atividade comercial são irrisórias.
O mundo hodierno nos fornece exemplos inúmeros na busca do desenvolvimento e distribuição equitativa de renda. Os países melhores nestes ìtens (países nórdicos da Europa) alcançaram este patamar fornecendo a todos a oportunidade de trabalho. Não podemos também querer que o mesmo sistema da Suécia seja imediatamente aplicado na Índia. Impossível. As diferenças são abissais. Mas a longo prazo é possível, sim, amenizar a vida de uma grande parcela da população.
O segundo passo, e aí está a grande jugada, é permitir que os "pequenos" tenham condição plena de iniciar um novo negócio. Sabe-se que aqueles que chamamos de pobres são os que mais honram os seus compromissos. Ninguém "atrasa" a luz, o telefone ou a conta de água. É óbvio, porque a casa é o maior e único bem que a grande maioria das pessoas têm. Quando tem.
h) O sistema bancário especulativo
O sistema bancário atual é voltado muito mais para um modelo especulativo do que produtivo. A tomada de empréstimo pelo cidadão comum é burrice. Os juros são de grande monta e aumentam com o alongamento de prazos. Os bancos brasileiros têm lucros exorbitantes porque usam e abusam do poder financeiro para criar taxas. Empresdtam somente a grandes empresários e fazendeiros e aqueles que podem dar retorno imediato.
É claro que não é uma situação cem por cento. Os programas governamentais que procuram sanar este problema são em grande parte pouco abrangentes. É fácil de provar esta situação pela corrida para o Brasil realizda por bancos internacionais, que para cá vieram, compraram instituições brasileiras, se estabeleceram e me parece que ficarão por muito tempo. Tudo isto em busca dos altos juros que lhes dão lucros fantásticos.
Depois eu volto.

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